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Masmorra Cast #23 – Documentário: A Câmera Crítica.

Neste podcast,  Angélica Hellish, Marcos Noriega, Polly Ana e João Paulo comentaram três ótimos documentários cada um e ressaltaram a importância de assistir esse gênero cinematográfico que traz novas perspectivas sobre problemas que a Televisão não mostra.
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Olhar Estrangeiro
Direção:Lúcia Murat – Ano: 2006
Buena Vista Social Club
Direção:Win Wenders – Ano: 1999
The Celluloyd Closet
Direção:Rob Epstein,Jeffrey Friedman – Ano: 1995

Estamira
Direção:Marcos Prado – Ano: 2006
À Margem do Corpo
Direção:Débora Diniz – Ano: 1998
Aborto dos Outros
Direção:Carla Gallo – Ano: 2007

Bem Vindo à São Paulo
Direção: Leon Cakoff, Wolfgang Becker, Renata de Almeida, Kiju Yoshida, Mika Kaurismäki, Phillip Noyce, Caetano Veloso, Jim McBride, Hanna Elias, Maria de Medeiros, Ming-liang Tsai, Ash, Mercedes Moncada, Andrea Vecchiato, Amos Gitai, Daniela Thomas
Brasil-Brasil
Direção:Robin Denselow Ano:2007
Home – O mundo é nossa casa
Direção: Yann Arthus-Bertrand – Ano: 2009

Ilha das Flores
Direção: Jorge Furtado Ano: 1989
Muito além do Cidadão Kane
Direção: Simon Hartog – Ano: 1993
Religulous
Direção: Larry Charles – Ano: 2008

Citados no podcast:
Reel Bad Arabs – Como Hollywood Vilificou um povo
Maria Bethânia – Música é Perfume

“O vídeo documentário como instrumento de mobilização social “
Por Vanessa Zandonade e Maria Cristina de Jesus Fagundes

O documentário surgiu da característica original do cinema de registrar os acontecimentos cotidianos das pessoas e animais. As primeiras evidências históricas, enquanto gênero cinematográfico, surgiram com o norte americano Robert Flaherty, o qual acompanhou a vida dos esquimós do norte do Canadá de 1912 a 1919 e lançou o filme Nanouk, o esquimó, em 1922.
Diante da realidade brasileira, em que há um elevado grau de analfabetismo e baixo poder aquisitivo da maioria da população, o acesso à cultura e ao conhecimento, de um modo geral, torna-se `privilégio’ de poucos. A percepção dos acontecimentos da sociedade como um todo, provém, principalmente, dos meios de comunicação de massa.
A apatia da maioria da população frente aos acontecimentos diários transmitidos via mídia televisiva, deve-se à falta de compreensão das realidades veiculadas. Sem clareza das idéias, apáticos com relação aos problemas e sem a compreensão dos fatos, os membros das comunidades não conseguem se organizar em busca de melhorias. Dessa forma, desencadeia-se um processo de estagnação social, no qual os fatos são absorvidos sem nenhum questionamento. O jornalista Michael Kucinski, ressalta no livro Conceitos de jornalismo, os problemas acarretados pelos noticiários. Segundo ele: “Schulz critica as reportagens qualificando-as de superficiais e desprovidas da preocupação de assinalar as tendências fundamentais e os contextos mais amplos.”
O documentário deve promover a integração entre os membros da comunidade retratada e desenvolver a cooperação entre eles, de forma a enriquecer os conhecimentos individuais e coletivos. Possibilita ainda ao jornalista especializado no gênero, a oportunidade de dedicar-se aos fatos do cotidiano, os quais envolvem todos os tipos de pessoas, independente da raça, cor, religião, ou posição social que exercem e não considerar os “furos” de reportagem como prioridade de produção.

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Angelica Hellish

Angélica Hellish é a criadora do projeto. Cinéfila, mãe, ativista pela causa LGBTQIA+ e antifascista.

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